
B.Araujo
LUTHIER
São Paulo

HISTÓRIA
Aos catorze anos, Beto Araujo ganhou do seu pai, o Sr. Dias, seu primeiro violão, um Giannini. A textura, a forma, o som, o cheiro da madeira envernizada provocaram sensações inexplicáveis das quais até hoje se recorda. O garoto, embora encantado com o presente, não sabia o que fazer com ele e, então, guardou-o no armário. O Giannini esperou, pacientemente, o passar dos anos...
Quando fez dezoito, Beto conheceu o Sr. Paulino, um grande amigo de seu pai. Sr. Paulino era um mecânico de automóveis. Suas mãos, de típicos dedos grossos com unhas sujas de graxa, fizeram soar, com uma suavidade impensável, notas belíssimas das cordas daquele violão! Naquela noite, Beto recebeu o impulso que faltava para se apaixonar e se envolver completamente com os instrumentos.
Começou a tocar violão e guitarra, foi para o conservatório, tocou em bandas... A música o acompanhava sempre. E o respeito e o amor pelos instrumentos aumentavam a cada dia.
Curioso, passou a fazer as manutenções e consertos de seus próprios violões e guitarras.
Os amigos, sabendo de sua habilidade, começaram a pedir pequenos serviços também. Em paralelo, por hobby, sempre fez pequenos trabalhos em madeira, sua outra paixão.
Para se profissionalizar, decidiu entrar em uma escola de Luthieria. A satisfação dos clientes com os resultados de seus trabalhos incentivou-o a reconhecer-se Luthier.